na minha cabeça, todo mundo pensa errado sobre mim. eu erro. eu erro muito. me deu medo botar o nariz naquilo. nasci pra outra coisa. na verdade, não queria esperar reconhecimento. as pessoas esperam. músicas malditas ficam na cabeça. sempre ficam. você corre da dor e ela corre atrás de você. tenho medo do que você se tornou em tão pouco tempo. a dor corre em forma de música. existe um ódio recorrente. tortura mental, coração que sangra. quanto tempo dura? se desligar de alguém leva tempo. quando eu exponho o sentimento ruim, piora. está piorando agora. olha a hora. eu devia estar sorrindo com gosto de maconha na boca. não estou. não estou. olha o que eu encontrei. olha bem. vê se isso te faz feliz. pega três segundos e pára. pensa. pensa com você. se você não me conhece, pensa. tenta imaginar o meu eu. desvenda. todo mundo fala da própria vida. que vida? vida é o quê? voltar em zigue zague pra casa me faz feliz? te faz? e as pessoas ao redor? fazem? conseguem? meu eu é sistemático, ácido, bipolar. na verdade, não existem muitos adjetivos complacentes. eu sou essa farsa que todo mundo lê. esses erros de português, essa merda toda. me desfaço em segundos. olha que texto positivo. sorri. me obrigo a ser amável. me obrigo. kool thing. as drogas. como é que surgem? surgem assim. elas surgem de pessoas amadas. quem te ama, te droga. amar é droga. odiar é remédio. numa merda imensa. dói pensar que me tornei DETESTÁVEL. e isso não inclui nada ilícito, eu estou limpa. sempre estive. eu é que faço meu dia. bom dia.
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