Não sei ao certo quanto tempo vive uma libélula, mas acredito que em comparação com um ser humano deve ser bem pouco. Comparação né? Comparar, pra mim, fica cada vez mais difícil, uma vez que à luz da relatividade tudo é relativo. Não é papo de doidão não. To bem ligado mesmo (ou pelo menos tentando me ligar) nessa coisa do TRANSITÓRIO. Pensando nisso, é uma ilusão a gente achar que “conquistou” alguma coisa. Essa coisa passa. Pra sempre mesmo só existe o conjunto de todas as coisas. As coisas separadas são efêmeras. E não to falando isso pra querer usar uma palavra “difícil”. Também espero não estar escrevendo isso pra alimentar minha vaidade. É doloroso, pro ego, pensar assim “que nada é pra sempre”. As histórias, os lugares, os amores, as amizades, e tudo o mais. Mas algo me diz que nossa natureza verdadeira vai muito além disso. E todas as vezes em que ouví essa voz, deu vontade de chorar de alegria. Acho que já fui um pirata francês que viveu aventuras no porto de Paraty. Um escravo na Roma antiga. Quem sabe já vivi na Rússia dos czares e agora vim parar aqui. Vai saber pra onde vou...
De tudo isso, alguma coisa permanece. Exatamente aquela única coisa que nunca acaba.
Parafraseando Jorge Ben : “O Sol é seu pai, a Lua é sua mãe.”
Que os leitores me desculpem.
Há um mês
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