Mesmo assim insistir em aceitá-lo, nem que fosse por curiosidade de conhecer essa nova ferramenta que fez tanto barulho e dividiu tantas opniões.
Ao receber o meu convite fiquei felizona. Mas não encontrar motivos práticos para movimentar minha conta é uma frustração tremenda frente à expectativa criada antes de conseguir acesso. Mesmo com tantas críticas acho que ainda é muito cedo para decretar o fracasso.
O vazio contraria a revolucionária premissa estrutural do Google Wave, criado para reinventar a função mais básica e fundamental da grande rede, o e-mail.
O e-mail há muito se tornou a maneira mais importante de comunicação da humanidade. Pense em quantos telefonemas você recebe por dia. E quantos e-mails responde. Eventos, decisões, informações, opiniões, tudo circula por e-mail.
E tem dias que temos a impressão que tudo o que fazemos no dia se resume a responder e-mails. Ou seja, a idéia um novo e-mail, mais simples, moderno e ágil vai além de despertar nosso interesse; poderia melhorar, e muito, nosso dia-a-dia.
Mas não é o que acontece, e a razão é simples: e-mail do trabalho.
É no trabalho que as características mais fortes do Google Wave, como a necessidade de dividir grandes mensagens, estabelecer grupos de trabalho, recapitular conversas, seriam mais utilizadas. E não no e-mail com um grupo de amigos para decidir o que fazer no fim-de-semana. Para isso, existe Orkut, Twitter ou Facebook.
Talvez aí esteja o grande desafio para o Google: adentrar o ambiente corporativo com a sua ferramenta.
O que resta saber é se as empresas aceitarão ter o Google como fornecedor para toda a sua comunicação interna, tomando contato com segredos, estratégias, projetos e outras informações.
Acho difícil. Enquanto isso, vou esperando, visitando o site de vez em quando, e torcendo para que um dia consiga realmente surfar a prometida onda perfeita.
0 comentários:
Postar um comentário