Naquele momento ele se lembrou do que disse o velho ancião. Das palavras sussurradas ao ouvido por aquele mestre que queria transferir o que sabia antes de partir:
“Filho, faça o que tens que fazer. É uma linha tênue entre o esquerdo e o direito. O bem e o mal. O frio e o quente. Você sabe. No fundo do seu íntimo você sabe, e ninguém precisa lhe dizer. Ninguém poderá lhe dizer.”
E tudo era tão claro. Como se estas sílabas houvessem se reorganizado de uma forma perfeitamente cristalina. Desfilando uma a uma diante da sua tela mental.
Naquele momento sentiu-se profundamente confortado. Deitado num colo maternal e patriarcal, virou-se pro lado e adormeceu.
Que os leitores me desculpem.
Há um mês
1 comentários:
que texto bonito, chorei ;x
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