"(...) Muito elogio é como botar água demais na flor.
Ela apodrece...Morre.
Ela acreditava em anjos. E porque acreditava, eles existiam.
Apenas isso: chove e estou vendo a chuva. Que simplicidade.
Eu chamava de amor a minha esperança de amar.
"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas as vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
Quando se ama não é preciso entender o que se passa
lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.
Eu nunca fui livre na minha vida inteira.
Por que dentro eu sempre me persegui.
Eu me tornei intolerável para mim mesma.
Quem não é um acaso na vida?
(...)
Que os leitores me desculpem.
Há um mês
1 comentários:
"Eu nunca fui livre na minha vida inteira.
Por que dentro eu sempre me persegui."
muito BOM.
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