sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

dei beijos, abraços, passos em direção. aproximei-me sem cerimônia, dei um pouco de calor, de sentimento. assentei-me bem perto e deixe ficar algum tempo, ou muito tempo. não contei o tempo de se dar. aprendi a burlar a superficialidade. sonhei o sonho sem duvidar. deixei o sorriso acontecer, rasguei o preconceito, olhei nos olhos, apontei um defeito, com jeito. respeitei uma lágrima, ouvi uma história, ou muitas, com atenção. escrevi cartas e mandei. irradiei simplicidade, simpatia, energia. num toque de três dedos, observei as “coincidências”. não esperei ser solicitada, prestei um favor. lembrei-me de um caso, conversei serio ou fiado, contei piadas, achei graça. ajudei a resolver um problema. perguntei: por quê? como vai? como tem passado? que tem feito de bom? que há de novo? e prestei atenção. sugeri um passeio, ou um bom livro, um bom filme ou um seriado. disse, de vez em quando, desculpe, muito obrigado, não tem importância.. que se há de fazer, dá-se um jeito. tentei, de alguma maneira. e não me espantei quando, ao final, a pessoa mais feliz fui eu.

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